Nos últimos anos, o setor de energia passou por transformações significativas, destacando o protagonismo dos consumidores de energia por meio da Geração Distribuída. Nesse contexto, cooperativas de diversos ramos, e não apenas do ramo de infraestrutura, tiveram a oportunidade de iniciar a produção própria de energia. Essas mudanças permitiram maior participação na redução das emissões de gases de efeito estufa e incentivou a adoção de práticas sustentáveis.

No ramo de infraestrutura, existem cooperativas cujo principal objetivo é gerar energia para consumo próprio. Nesse modelo, os cooperados se unem para investir conjuntamente na geração de energia destinada ao seu consumo. Nos demais ramos, as cooperativas têm outras atividades principais, mas também desenvolvem projetos de geração distribuída com o intuito de produzir energia tanto para a própria cooperativa quanto para seus cooperados.

Em 2023, o Ramo Infraestrutura teve um desempenho notável, destacando-se ao gerar 52% de toda a energia produzida no cooperativismo. Este feito foi alcançado através de 1.828 empreendimentos de geração, operados por 76 cooperativas. As cooperativas agropecuárias ocuparam a segunda posição, responsáveis por 22% da energia gerada no âmbito do cooperativismo, fruto dos 553 empreendimentos conduzidos por 183 cooperativas. Seguindo este panorama, as cooperativas de Crédito, Saúde, TPBS, Consumo e Transporte também contribuíram significativamente para o setor de geração de energia.