- Anuário
- Ramos
- Consumo
As cooperativas agropecuárias brasileiras geram renda, emprego, desenvolvimento regional e prosperidade nacional, sendo um dos atributos de potência da economia brasileira. Além de serem sinônimo de eficiência, entrega e resultado, características marcantes que se materializam nos números sociais e econômicos destes negócios coletivos espalhados por todo o território nacional.
Em 2023, o progresso é visto em muitas áreas:
Panorama do Cooperativismo
de Consumo
no Brasil
Estado
Região
-
Empregados
-
Cooperativas
-
Cooperados
-
Ativos
-
Ingressos
-
Sobras
Dados
Indicadores Financeiros
O cooperativismo agropecuário, é um instrumento de desenvolvimento da economia nacional, sendo responsável por boa parte do valor gerado na agropecuária, contribuindo de maneira relevante na prosperidade nacional.
Além disso, as cooperativas agropecuárias promovem mudança de realidade por onde passam, características que se manifesta por meio dos R$20,5 bilhões gerados em sobras em 2023. Esse retorno do negócio cooperativista distribui valor às famílias dos cooperados, potencializa a economia local, amplia a qualidade de vida e o investimento regional.
Em 2023, os indicadores financeiros do cooperativismo de consumo são mais uma prova da relevância do Ramo para o país:
Indicadores financeiros do cooperativismo de consumo
Em 2023, os resultados alcançados pelas cooperativas de consumo também voltam para a sociedade na forma de mais desenvolvimento e qualidade de vida.
11,68 bilhões
investidos em salários e
benefícios aos seus funcionários
Intercooperação
é Negócio
Intercooperar não é só um princípio do cooperativismo, é também uma forma inteligente e eficiente de fazer negócios com foco em mais ação e menos competição. Essa estratégia de mercado ocorre entre cooperativas, não necessariamente do mesmo ramo, firmando parcerias e realizando negociações, fortalecendo assim o movimento cooperativista. Essas ações conjuntas de cooperação e intercooperação podem ser o ponto de virada para gerar prosperidade.
Em 2023, os indicadores financeiros do cooperativismo de consumo são mais uma prova da relevância do Ramo para o país:
52%
das Cooperativas Agropecuárias fizeram negócios com
Cooperativas de Crédito
12%
das Cooperativas Agropecuárias adquiriram produtos de
Cooperativas de Trabalho
14%
das Cooperativas Agropecuárias utilizaram serviços de
Cooperativas de Transporte
32%
das Cooperativas Agropecuárias utilizaram planos de saúde de
Cooperativas de Saúde
Dados
complementares
A participação do agronegócio brasileiro na economia nacional cresceu cerca de R$1,6 trilhão na última década (2013-2023), assim como sua representatividade em relação ao PIB Nacional, que saiu de 18,69% em 2013 e chegou em 23,8% em 2023. Dito isso, é inegável que o setor vem evoluindo com base no incremento tecnológico, eficiência produtiva e alicerces sólidos, que vem sendo construídos nas décadas anteriores, tais como infraestrutura de armazenagem, industrialização, suprimentos e escoamento. (CEPEA-Esalq/USP).
Desafios e
Oportunidades
Os contextos e desdobramentos de 2023 elevaram o nível de exigência dos negócios inseridos na agropecuária nacional, cenário que não foi diferente para o cooperativismo agropecuário, que em momentos de alta volatilidade, mudança e pressão apresenta suas melhores qualidades.
Dentre esses atributos positivos, a capacidade de se colocar como um escudo para seu quadro social, amenizando perdas, respaldando os agricultores associados as cooperativas e permitindo garantia de sua atividade foi o grande destaque durante o exercício marcado por queda nos preços das produções, aumento dos custos dos insumos e aperto nas margens do agronegócio.
Diante deste cenário, o cooperativismo reforçou sua posição como um modelo de negócios vencedor de adversidades e distribuidor de prosperidade. Dito isso, as cooperativas agropecuárias têm cumprido seu papel através de trabalho conjunto, organizado e cooperativo para que os obstáculos no caminho sejam atenuados e seus cooperados e suas comunidades sigam avançando e se desenvolvendo, principalmente sob os aspectos antes, durante e depois da porteira.
Panorama que se materializa em números, que demonstram um cooperativismo com crescimento nos ingressos, gerando sobras a serem distribuídas e mantendo os níveis de emprego e participação na produção agropecuária nacional. Assim como, no que diz respeito a capacidade de gerar infraestrutura e assistência técnica no campo, através da capacidade estática de armazenamento de grãos de cerca de ¼ do disponível no país e assistência técnica fornecida por mais de 9 mil técnicos olhando o negócio e o resultado dos associados.
Em meio a estes acontecimentos e números, o que se tem é um cooperativismo cada vez mais pautado na intercooperação, diversificação e na capacidade de gerar prosperidade. Delineamento que se apresenta por meio da expansão das cooperativas para Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país, regiões que as cooperativas tiveram o maior saldo de novas matrículas segundo o anuário do cooperativismo agropecuário 2023.
Nesse sentido, no que diz respeito aos aspectos sociais, o movimento vem se expandindo, principalmente sob o prisma do cerne das cooperativas, as pessoas. Para se ter uma ideia, entre 2019 e 2023, os fluxos de cooperados do ramo agropecuário apresentou um saldo de crescimento de cerca de 55 mil novos agricultores nas cooperativas, utilizando o modelo de negócio que promove organização e inclusão dos agricultores nas cadeias produtivas.
Por fim, em relação a sustentabilidade de suas operações e continuidade de evolução, as cooperativas agropecuárias permanecem na vanguarda da geração de pesquisa e conhecimento, assim como pelo interesse e enraizamento regional proporcionado pela disseminação da cultura cooperativista que ajuda na sucessão rural e logo na fixação da população e dos jovens no campo e na atividade rural enquanto produtores rurais e donos de um negócio coletivo, plantando e colhendo desenvolvimento e prosperidade.